Leis de Newton
Deve-se
ao cientista inglês sirI saac Newton (1643-1727) a compreensão das relações entre
as diferentes manifestações da força e os movimentos, conhecidas como as três leis
do movimento ou as leis de Newton.
A
primeira lei do movimento de Newton: lei da inércia
“Todo corpo continua em seu estado de
repouso ou de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a
mudar aquele estado por forças aplicadas sobre ele.”
Um velocista não sairá do bloco de partida
a não ser que suas pernas exerçam força sobre ele. Nesse caso, a posição do
atleta durante o comando de “prontos” visa a alcançar uma situação de
equilíbrio instável, para que ele possa sair do bloco o mais rápido possível.
A
segunda lei do movimento de Newton: massa e aceleração
A
aceleração de um corpo é proporcional à força que a produz e ocorre na direção
em que a força atua.
Ou seja, quanto maior for a força, maior
será a aceleração do corpo em questão, e quanto maior for a massa desse corpo,
menor será sua aceleração, por exemplo atletas do sexo feminino tendem a ser
mais leves do que atletas do sexo masculinos; dessa forma, a massa a ser
movimentada pelas mulheres durante os saltos é inferior àquela movimentada
pelos homens. Sendo assim, a quantidade de força aplicada no solo por elas
também é inferior à força aplicada pelos homens.
A
terceira lei do movimento de Newton: ação e reação
Para cada ação existe uma reação de
igual intensidade e em sentido oposto.
Quando o atleta está correndo, ele exerce
uma determinada força contra o solo. Isso cria uma força de igual magnitude e
em direção contrária – conhecida como força de reação do solo (FRS) –, o que
provoca o deslocamento do corpo no sentido da corrida.
Representação da ação e da reação na
corrida:
Fases do passo e as alterações na força de
reação vertical antes e depois de uma maratona
Uma característica importante na
componente horizontal da força de reação do solo é que ela apresenta duas
fases, uma negativa que ocorre durante a primeira metade da fase de contato do
apoio com o solo, indicando uma redução na velocidade do corpo e,
posteriormente, uma fase positiva que tem lugar na segunda metade da fase de
contato com o solo, representando uma aceleração horizontal do corpo.
AMADIO,
A. C.; BARBANTTI, V. J. (Orgs.). A biodinâmica do movimento humano e suas
relações
interdisciplinares. São Paulo: Estação Liberdade, Escola de Educação Física e
Esporte
da Universidade de São Paulo, 2000.
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